quarta-feira, 22 de abril de 2009

Colhe-se aquilo que se planta.

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento. (Lucas 5:31-32)

“Para se tornar cristão ou se converter ao cristianismo, deve-se estar bastante doente.” Com isso, Friedrich Nietzsche (1844-1900) queria desacreditar a fé cristã. Com toda força de seu entendimento, lutou incansavelmente contra o cristianismo. Por ser exatamente uma declaração essencial do Evangelho, a afirmação acima é quase uma ironia divina: Cristo não veio para curar os sãos, mas veio salvar “os doentes”, ou seja, os pecadores. O cristianismo não é algo para “nobres”; a fé em Cristo é o único caminho que Deus tem dado para a salvação dos seres perdidos.

O fato de Jesus Cristo ter Se preocupado com aqueles que viviam uma vida imoral perturbou os religiosos de Sua época, que não reconheciam que Deus já havia julgado cada ser humano ao dizer no Salmo 14:3: “Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um”. Os mais dispostos a admitir o julgamento de Deus eram justamente os que sofriam por causa de sua vida pecaminosa. Podiam encontrar perdão e salvação quando vinham a Jesus com a culpa que carregavam.

Nietzsche zombou da verdade. Quando esteve “bastante doente” (para usar as próprias palavras dele), já não tinha possibilidade de abraçar a fé. No final de sua vida, se tornou demente. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

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