sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A linguagem dos jovens na pós-modernidade

Os jovens e adolescentes possuem uma maneira de se expressar. Entre eles não há nenhum problema com a subtração das palavras, pois elas diminuem em número silábico, mas não perdem o sentido entre eles.

Como exemplo basta observar o pronome de tratamento ”vossa mercê“, que posteriormente passou a ser “vosse mercê“, depois virou “vós mercê”, chegou a “você” e atualmente pronuncia-se apenas “cê“.

Na era “digital“ e do chamado “fast food“, o tempo é cada vez mais escasso e com tudo isso tende a ficar mais superficial e rápido. Não há tempo a se perder com muito “blá, blá, blá” e a linguagem também sofre grandes ataques em sua morfologia.
Há bem pouco tempo atrás os filhos pediam a benção aos pais, tios e avós, quando chegavam ou saiam de casa ou quando os encontrava em qualquer lugar. E tudo era de forma bem cúltica (formal) e ritualizada, no entanto, hoje os pais são chamados de forma bem diferente das gerações anteriores: o pai é chamado de “véio” e a mãe é “veia“, independente da idade de ambos.

Nessa relação entre pais e filhos há uma grande diferença e conflitos que se vê entre as gerações. É bem provável que a leitura da Bíblia sobre o amor de Deus pelo mundo seja assim na próxima geração: “aí véio! Deus indoidô com a galera de todo mundo, que mandô seu único fio, pra o que crê, sê feliz pra sempre“. ( João 3.16 ). Isso ainda poderá variar de região para região do Brasil, já que as gírias também mudam de uma região para outra.
O rock é um bom exemplo da linguagem pós-moderna, assim como o hip-hop, funk, o soul , a black music e outros estilos, que transmitem as mais variadas mensagem de forma cantada. O rock, assim como todos os estilos culturais com seus ritmos tem toda a sua forma peculiar de comunicar o evangelho de Cristo na língua do que ouve.

Essa variedade de línguas leva a mensagem de Cristo “a toda a criatura” (Marcos 16.15). Do mesmo modo, que existem várias línguas ao redor do mundo, e em cada uma delas o Evangelho é pregado, sem com isso impor a língua do missionário e sua cultura, assim também ocorre com as tribos urbanas que recebem o Palavra de Deus em sua língua.

Na confusão de línguas na torre de Babel ocorreu a soberba do homem. “Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.“ (Gêneses 11.9). Neste caso é bom notar que a diversidade cultural e a linguagem não foram problemas, mas sim a soberba e a desobediência humana.
Também sobre a linguagem, tanto na fala como na audição, verifica-se o milagre que se produziu em Jerusalém. “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. (Atos 2.4).

Para levar o Evangelho de Cristo a todas as tribos urbanas é necessário conhecer a linguagem e a cultura do grupo. Da mesma forma ocorre com o rock, pois ele pode ser usado como instrumento de evangelização em sua linguagem e estilo próprio, alcançando assim os objetivos específicos que são: vidas transformadas e rendidas aos pés de Jesus Cristo.
A linguagem não pode ser barreira para pregar o Evangelho e na sua diversidade e pluralidade, a igreja deve entender que o Espírito Santo está atuando e renovando, não somente a língua, o ritmo e o estilo, mas todas as coisas.

Se “o Espírito sopra onde quer“ (João 3.8), como poderíamos limitá-lo a uma língua, estilo musical. Etnia, cultura ou classe social? Enquanto muitas pessoas discutem e entram em debates que não levarão a nada, muitos jovens estão indo para o abismo espiritual, e por que não dizer para o inferno.
Dessa forma, conseguimos entender o grande amor de Deus, que não se limita a uma linguagem, o amor de Deus não está acessível a linguagem ou signos humanos apenas, ele é maior e transcendente, no entanto está disponível a todo o mundo. (João 3.16). E isso foi o que assustou todos os estrangeiros que estavam em Jerusalém. “E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?” (Atos 2.8).

Jesus Cristo sendo Deus se fez “homem e habitou entre nós” (João 1.14), Ele viveu em uma cultura, se vestiu como os homens de seu tempo, comeu, bebeu, sorriu, trabalhou, chorou, e louvou a Deus como eles. Se Ele sendo Deus usou todos os elementos da cultura e esteve com os perdidos e marginalizados de sua época, como podemos nos achar tão santos e separados para não atuar no mundo, discriminando alguns grupos e criando outros? E como podemos dizer que atuamos no mundo como agentes do Reino de Deus sem buscar transformação e renovação de todos os homens?

Portanto, devemos ver que para Deus não há limites para salvar o homem, seu amor incondicional é “piração” para muitos. Deus não chama os melhores para realizar a sua obra, Ele chama os “piores” para fazê-la e isto que confunde muitos que se acham justos aos seus próprios olhos. “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.” (Lucas 5.31-32).

Flávio Lages Rodrigues
flavioposttrevor@yahoo.com.br
Portal Lagoinha.com

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vamos ajudar SC...

Ei, Santa Catarina precisa de nós! Vamos colaborar...

Banco/SICOOB SC Agência 1005, Conta Corrente 2008-7
Caixa Econômica Federal Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8
Banco do Brasil Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Besc Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Bradesco S/A Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
Itaú S/A Agência 0289, Conta Corrência 69971-2

Nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.

Para mais informações, sobre como ajudar, ligue: (48) 4009 9886 ou 4009-9883.

Defesa Civil de SC alerta sobre ação de golpistas pela Internet.

A Defesa Civil não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Recado / Scrap


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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Um dia pela frente...

Em várias palestras sobre escolha da profissão ou carreiras já ouvi especialistas recomendando que você se imagine daqui a cinco anos. A dica é, aparentemente, bem simples: você faz um exercício mental de pensar onde gostaria de estar daqui a cinco anos. Vai trabalhar onde? Fazendo o quê? Que salário terá? Quanto tempo vai dedicar às atividades profissionais?

O exercício serve para ajudar cada pessoa a pensar no futuro, a planejar, a escolher com clareza, a traçar metas para atingir um objetivo. Logicamente, o planejamento é fundamental na vida. Sem projetar o futuro, sem pensar nele e sem se preparar para ele, todos corremos o risco de viver uma vida inconseqüente e infrutífera. Mas, viver com os olhos lá na frente todo o tempo tira de nós a responsabilidade pelo que, verdadeiramente, é o que temos: o hoje.

Podemos nos imaginar em um emprego melhor, em uma viagem bacana, em uma casa maior. Podemos sonhar com o casamento, com filhos, com um novo carro. Podemos nos imaginar mais magros, menos sedentários. Podemos desejar mais ministérios na igreja, dedicar mais tempo ao Senhor, orar mais, ser mais grato a Deus. Para daqui a cinco anos... podemos sonhar com o que quisermos. Contudo, só temos o hoje. Na verdade, só o agora. Este momento.

Essa certeza coloca sobre nós a responsabilidade por viver cada dia – cada minuto que seja – bem vivido. O hoje não voltará mais. E o amanhã não nos pertence. Faça bem feito agora. Pode ser que não haja tempo para refazer depois. Não deixe para pedir perdão amanhã. Não deixe para recomeçar em outra hora. Não caia na tentação de evangelizar e dar uma boa palavra na próxima vez. Não resolva orar mais tarde. Tudo que você tem é o agora.

Que o Senhor nos conceda a graça de fazer como Paulo nos recomendou em Efésios 5: 16: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.”

Você tem pela frente o dia que o Senhor te deu. Horas preciosas para fazer muita coisa boa, para dizer boas palavras, para fazer o que – talvez – ninguém mais possa fazer. Siga em frente. Não perca tempo!

Francis Rose
Jornalista e colaboradora do portal Lagoinha.com

SonicFlood - A Heart Like Yours


Caedmon's Call - Long Line of Leavers


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Líderes e adoradores

Há alguns meses estive fazendo pesquisas e estudos na área da adoração, e tive a oportunidade de aprender preciosas lições sobre a liderança de uma equipe de adoradores. Tenho visto a fome das pessoas por material que trate deste assunto, assim como eu sempre tive. Bem... com este artigo não tenho a pretensão de tratar o tema com profundidade, mas, com certeza, proporcionarei uma boa ajuda aos leitores comentando e respondendo à grande questão: “Como liderar uma equipe adoradora?” Vamos lá.

Primeiramente, seja um líder que recebe instruções de Deus, seja um líder sensível à voz do Pai, um líder em constante contato com ele. Gaste tempo, tempo e mais tempo falando com Deus, conhecendo a sua vontade. Este contato ou relacionamento deve ser sempre constante.

Trabalhe com pessoas que são mais compromissadas com Deus do que com seus instrumentos. É preferível ter um músico com o coração voltado para Deus do que 10 músicos que não sabem o que é ministrar diante do Senhor. Ore para que Deus envie estas pessoas ao seu ministério.

Adore a Deus também nos ensaios. Assim, quando o grupo for ministrar diante da congregação, ele se sentirá muito mais confortável para levar as pessoas à presença de Deus. Além do mais, na adoração dos ensaios, o grupo também é “treinado”, adquirindo discernimento, experiência, coragem, segurança, direção de Deus, revelação etc. Tente fazer isto e sinta a diferença!

Saiba escolher músicas que levem você à presença de Deus. Se você é levado à presença de Deus por elas, há uma grande chance de a congregação também ser levada à sua presença. Tome cuidado com cânticos que desviam as atenções de Deus. Lembre-se sempre: Ele é o centro de tudo!

Conclusão

Caro leitor, há vários outros tópicos que serão discutidos em outros artigos, porém, creio que este texto pode dar uma “luz” à sua vida como líder. Se você está à frente de uma equipe de adoradores, ponha em prática os itens estudados acima e veja a diferença após algum tempo. Leve o seu grupo a estar sempre sintonizado com a vontade de Deus. Aleluia!

Ramon Tessmann
É fundador e líder do portal Vida Nova Music
ramon@vidanovamusic.com

Hey, estamos voltando...


Salve, salve galera!!
temos uma ótima notícia,

estamos voltando
...

Não com a mesma frequência de post/atualizações,
até porque, não terminamos de organizar toda a mudança.

Abraços,

Merlin7