Gostaria que refletíssemos juntos sobre um determinado assunto. Recentemente li, em um livro, um relato muito interessante que me fez pensar no momento em que estou vivendo.
O autor descreve uma cena que presenciou entre uma família de sabiás. Ele percebeu, claramente, papai e mamãe sabiá buscando insetos para alimentar os seus filhotes durante alguns dias. Porém, ao cabo destes dias, algo diferente aconteceu além do ritual de alimentação. Assim que papai e mamãe sabiá perceberam que os filhotes estavam bem “abastecidos”, começaram a empurrar, um a um, ao longo de um pequeno galho.
O primeiro foi conduzido até a ponta do galho que estava suspenso sobre um lago. Despencou o primeiro metro, mas logo descobriu suas asas e alçou o seu primeiro vôo.
Com o segundo, o ritual se repetiu.
Porém, com o terceiro, algo inusitado aconteceu. Ele agarrou com toda a sua vontade e suas garras a ponta do galho, ficando dependurado de cabeça para baixo.
A mãe sabiá começou a bicar suas pequenas garrinhas até a dor se tornar maior que o medo e ele, soltando-se, conseguiu voar.
É o que acontece conosco, O Senhor permite que tenhamos um tempo de convivência, crescimento e alimento, mas Ele deseja, sempre, que desenvolvamos nossas melhores habilidades.
Os pássaros podiam caminhar, podiam correr e eram bons fazendo isso, mas eles precisavam descobrir que podiam voar e é o que os pássaros fazem melhor.
Assim, o terceiro filhote me ensinou muito. Ele estava tão apavorado com a possibilidade do novo que só a dor o empurrou para o melhor. Muitas vezes Deus permite o nosso desconforto para nos empurrar para algo melhor. Mudanças trazem incômodos, dúvidas e até insegurança, mas assim como a mamãe sabiá sabia o que estava fazendo, seu Pai Celestial também sabe. Confie!
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus!
Um forte abraço,
Helena Tannure!
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